É indiscutível que a obesidade é um fenômeno da contemporaneidade. A comida é apresentada como mais um objeto de consumo, capaz de trazer a satisfação imediata diante das insatisfações.

As satisfações substitutivas são facilmente utilizadas diante das sensações de mal-estar que permeiam a existência humana. Diante da falta, do limite e perdas, a comida pode ser um objeto que cumpra essa função fantasiosa de satisfação imediata.
Apesar disso, as consequências são denunciadas por meio do corpo, que expressa esse mal-estar e essa forma de satisfação, muitas vezes desencadeadora de inúmeros prejuízos da ordem da saúde e das relações.
Pensar sobre a sua fome ajuda a entender a sua subjetividade e seus modos de satisfação e sofrimento emocional, muitas vezes reduzidos a um “ataque de comer”.
Por: Gisele Lins Prado, psicóloga do Hospital Albert Einstein
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