quinta-feira, 14 de julho de 2011

Por quais motivos os bebês choram?

 
O choro do bebê, apesar de ter sido interpretado, em todas as culturas, como um sinal de vitalidade, tem sempre algum motivo. O de dor, que costuma ser o mais comum, causado pelas cólicas ou pela infecção de ouvido, por exemplo, é o mais fácil de reconhecer.
Alguns sinais podem ser específicos, tais como: testa enrugada, olhos comprimidos, rosto avermelhado, boca aberta (como que formando um quadrado), espernear, tremor do queixo, choro quase sempre muito estridente, intenso, contínuo, e percebe-se claramente o grande desconforto do bebê.
Já nos outros tipos de choro o bebê demonstra a sua contrariedade de maneira mais branda, isto é, o choro não é tão sentido.

Alguns motivos pelos quais o bebê chora:
  • Refluxo gastroesofágico (um dos sintomas são as golfadas durante a amamentação, mas não é regra geral);
  • Intolerância alimentar (acontece quando a criança não mama no peito ou, mesmo se amamentada, recebe, ainda, um suplemento);
  • Necessidade de mudar a fralda;
  • Roupa está apertada, incômoda, causando coceiras ou alergias;
  • Quer colo;
  • Tem fome/tem sede;
  • Está cansado;
  • Tem frio ou calor;
  • Tem cólicas;
  • Está aborrecido;
  • Quer atenção/quer brincar;
  • Não consegue alcançar algum brinquedo.


Decibéis do choro de um bebê
O choro dos bebês pode ter diferentes intensidades. Isso é determinado pelo desejo, estado de espírito, queixa e até personalidade da criança. Algumas mães dizem ser capazes de identificar o que o bebê pretende expressar apenas pela tonalidade do choro. O choro baixinho, comparável ao resmungar, pode ter menos de 30 decibéis. Já o choro de altura, semelhante a uma conversa de adultos, está na faixa dos 70. Um choro muito estridente pode superar os 90 decibéis.
Choro sem lágrimas?
As lágrimas, responsáveis pela lavagem e lubrificação dos olhos, só começam a ser produzidas a partir dos dois meses de idade. Antes disso, o bebê realmente chora "a seco". Nesses primeiros 60 dias de vida, o que protege os olhinhos do bebê é o fato de ele passar a maior parte do tempo dormindo.


Por Lucia Ferro, professora Doutora em Pediatria pela Faculdade de Medicina da UFMG.


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