Promover um atendimento mais humanizado, partindo dos princípios de cidadania, respeito pelo outro e pelos hábitos e costumes, crenças. Assim é o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), que surgiu no início da década de 90 em Ribeirão Preto e que em 2010 já realizou 11.354 visitas a 1.259 pacientes. O número de pacientes atendidos é 55% maior do que no ano passado.
Juarez Martins Silva, 70 anos, teve osteomielite e foi obrigado a amputar os dedos do pé esquerdo. O deslocamento de sua casa até uma unidade básica de saúde seria muito difícil devido às suas condições físicas.
Ele conta que graças ao SAD, uma equipe vai à sua casa para dar assistência toda semana e faz o acompanhamento da evolução da cicatrização. "Eu estou muito satisfeito com o atendimento, as pessoas são muito boas", conta.
Segundo ele, os profissionais têm dado todo o apoio tanto para ele como para família. "Se não tivesse esse serviço, seria muito difícil realizar o tratamento."
O aposentado conta que morava em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, onde não há esse tipo de tratamento. "O fato de o atendimento ser domiciliar ajuda bastante e a despesa com medicamentos e materiais cai muito", afirma.
Pelo SAD, na maioria das vezes o paciente recebe gratuitamente todos os medicamentos e materiais como gaze, soro fisiológico, coberturas para curativos, sondas, cateteres, oxigênio, entre muitos outros.
A auxiliar de enfermagem Ana Raquel de Moura está no SAD desde agosto e diz que gosta de trabalhar nesta área porque é bem diferente da rotina das Unidades Básicas de Saúde.
Ela diz que o tempo de atendimento varia para cada paciente, mas que a média é de uma hora a uma hora e meia. "Às vezes o paciente possui escaras de 3º ou 4º grau, que necessitam mais cuidados", conta.
Maria de Lurdes Veiga, estagiária do SAD, é uma das pessoas que atendem Juarez. Segundo ela, o serviço busca a melhoria da qualidade de vida e dá suporte não só para o paciente, mas para a sua família também. Ela conta que parte do trabalho é orientar os cuidadores, que geralmente são os familiares, a cuidar das feridas.
SAD proporciona mais independência e economia
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti, 46 anos, coordenadora do Serviço de Atenção Domiciliar, diz que a implantação do serviço pelo município permitiu oferecer maior autonomia e independência ao paciente, à família e ao cuidador.
Com isso, diminuíram as complicações, o que reduziu o período de internações, além de evitar reinternações e otimizar leitos hospitalares.
Chayamiti ressalta que o tratamento em casa permite também economia à família do paciente. "Há estudos que referem a uma redução de 40% dos gastos, quando se compara a atenção domiciliar e a hospitalar", conta.
Podem se candidatar ao atendimento domiciliar pacientes do Sistema Único de Saúde que estejam acamados; cadeirantes; pacientes com feridas; pacientes que necessitam de oxigenoterapia; pacientes que conseguiram o direito de ser atendidos por processos judiciais e aqueles que necessitam de ventiladores pulmonares.
A equipe conta com um fisioterapeuta, um médico, um agente administrativo, três enfermeiras, uma técnica de enfermagem, dez auxiliares de enfermagem (nível médio), quatro estagiárias e oito motoristas. "Nós atendemos em média 730 pacientes por mês", diz Emília.
De acordo com ela, o número de visitas depende da avaliação de cada caso. "Varia de 2 a 3 vezes por semana, mas depende de como está a condição clínica do paciente e também a capacitação do cuidador", conta.
"São muitas histórias, mas o que fica para nós é a luta do paciente e da família pela vida, ou enfrentamento de situações das mais adversas, que temos que nos adaptar; e temos potencial para isto, desde que consigamos suporte", afirma ela, para quem a equipe do SAD é um componente fundamental para apoiar essas pessoas.
Fonte: http://www.jornalacidade.com.br/
Juarez Martins Silva, 70 anos, teve osteomielite e foi obrigado a amputar os dedos do pé esquerdo. O deslocamento de sua casa até uma unidade básica de saúde seria muito difícil devido às suas condições físicas.
Ele conta que graças ao SAD, uma equipe vai à sua casa para dar assistência toda semana e faz o acompanhamento da evolução da cicatrização. "Eu estou muito satisfeito com o atendimento, as pessoas são muito boas", conta.
Segundo ele, os profissionais têm dado todo o apoio tanto para ele como para família. "Se não tivesse esse serviço, seria muito difícil realizar o tratamento."
O aposentado conta que morava em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, onde não há esse tipo de tratamento. "O fato de o atendimento ser domiciliar ajuda bastante e a despesa com medicamentos e materiais cai muito", afirma.
Pelo SAD, na maioria das vezes o paciente recebe gratuitamente todos os medicamentos e materiais como gaze, soro fisiológico, coberturas para curativos, sondas, cateteres, oxigênio, entre muitos outros.
A auxiliar de enfermagem Ana Raquel de Moura está no SAD desde agosto e diz que gosta de trabalhar nesta área porque é bem diferente da rotina das Unidades Básicas de Saúde.
Ela diz que o tempo de atendimento varia para cada paciente, mas que a média é de uma hora a uma hora e meia. "Às vezes o paciente possui escaras de 3º ou 4º grau, que necessitam mais cuidados", conta.
Maria de Lurdes Veiga, estagiária do SAD, é uma das pessoas que atendem Juarez. Segundo ela, o serviço busca a melhoria da qualidade de vida e dá suporte não só para o paciente, mas para a sua família também. Ela conta que parte do trabalho é orientar os cuidadores, que geralmente são os familiares, a cuidar das feridas.
SAD proporciona mais independência e economia
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti, 46 anos, coordenadora do Serviço de Atenção Domiciliar, diz que a implantação do serviço pelo município permitiu oferecer maior autonomia e independência ao paciente, à família e ao cuidador.
Com isso, diminuíram as complicações, o que reduziu o período de internações, além de evitar reinternações e otimizar leitos hospitalares.
Chayamiti ressalta que o tratamento em casa permite também economia à família do paciente. "Há estudos que referem a uma redução de 40% dos gastos, quando se compara a atenção domiciliar e a hospitalar", conta.
Podem se candidatar ao atendimento domiciliar pacientes do Sistema Único de Saúde que estejam acamados; cadeirantes; pacientes com feridas; pacientes que necessitam de oxigenoterapia; pacientes que conseguiram o direito de ser atendidos por processos judiciais e aqueles que necessitam de ventiladores pulmonares.
A equipe conta com um fisioterapeuta, um médico, um agente administrativo, três enfermeiras, uma técnica de enfermagem, dez auxiliares de enfermagem (nível médio), quatro estagiárias e oito motoristas. "Nós atendemos em média 730 pacientes por mês", diz Emília.
De acordo com ela, o número de visitas depende da avaliação de cada caso. "Varia de 2 a 3 vezes por semana, mas depende de como está a condição clínica do paciente e também a capacitação do cuidador", conta.
"São muitas histórias, mas o que fica para nós é a luta do paciente e da família pela vida, ou enfrentamento de situações das mais adversas, que temos que nos adaptar; e temos potencial para isto, desde que consigamos suporte", afirma ela, para quem a equipe do SAD é um componente fundamental para apoiar essas pessoas.
Fonte: http://www.jornalacidade.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário